Alimentos e sentimentos A conexão entre os alimentos e as sensações.
Muitas vezes, sem nem ao menos perceber, o que escolhemos para comer em determinadas situações pode representar muito das nossas emoções. A comida é também sinônimo de prazer, família, espiritualidade


Alimento e sentimento, qual a relação?

Historicamente falando, as pessoas se alimentam pelas mais diversas razões, que não apenas as necessidades biológicas. Por ser um sinônimo de prazer e diversas outras sensações, comer guarda uma profunda relação com a forma de se expressar. E, a partir dessa relação, o alimentar-se não se restringe apenas a necessidades energéticas e nutricionais, mas abrange ainda as necessidades afetivas que utilizam a comida como fonte de compensação.

Quando comemos, isso nos gera prazer. E o cérebro faz o registro desta sensação. Por isso, ele irá ansiar e buscar por outras experiências como esta.

No caso, este registro de experiências prazerosas com a comida é um dos mais identificados fatores emocionais que nos levam a ter relações fortes e duradouras com a comida.

 A ligação entre o alimento e nosso corpo.

 

Todo alimento tem um impacto no nosso corpo. Algumas comidas têm um forte efeito benéfico em nosso cérebro. As refeições diárias têm uma relação direta com a nossa saúde mental e desenvolvimento cognitivo. Os alimentos inclusive podem melhorar nossas capacidades cerebrais e corporais. 

A parte do corpo humano que controla essa sensação de necessidade de comer é o hipotálamo, localizada no cérebro. Quando não sabemos lidar com as nossas emoções e descontamos nossos sentimentos na comida, ocorre o excesso de estímulo do hipotálamo.

 

Este imenso universo de percepções e sentimentos ainda é pouco explorado, mas na última década, principalmente, o estudo das emoções e do humor associadas aos alimentos vem ganhando força no campo da ciência sensorial. As pesquisas têm procurado entender e desvendar, com maior profundidade, a influência das emoções evocadas pelos alimentos como motivadoras para a escolha de alimentos.

 

Nossa alimentação conectado com nosso cérebro

A inteligência emocional pode ser explicada como a capacidade que possuímos de controlar as nossas emoções. Ela tem um papel fundamental nas nossas ações cotidianas, seja em nosso comportamento ou em nossa alimentação.

Uma das principais, se não a principal razão para dar atenção a esse tipo de inteligência é que por meio dela, podemos tirar o melhor de nós e das nossas relações com outras pessoas.

 Uma alimentação mais consciente e equilibrada ajuda na tomada de decisão e principalmente no controle sobre nossas emoções. No que diz respeito à gastronomia e ao amor, deve-se considerar que a alimentação é mais que um modo de absorção de nutrientes, pois ela também é tradição, educação e fonte de prazer.

 

Sabores e sensações, a melhor parte da degustação 

Quando comemos, o ato de degustar nos gera prazer. E o cérebro faz o registro desta sensação. Por isso, ele irá ansiar e buscar por outras experiências como esta.

O sabor tem uma influência poderosa nas emoções. Afinal, quem consegue esquecer o sabor do doce preferido do seu tempo de criança? Ou, então, das receitas irresistíveis preparadas por sua avó para o almoço de domingo? 

São sabores que acionam automaticamente a memória afetiva e revelam a complexidade dos sentidos envolvidos no ato da alimentação.

A interligação entre os sabores e as emoções pode encontrar explicação na ciência. Segundo o neurologista e psiquiatra Giuseppe Lerace, ex-professor da Universidade de Messina, na Itália, existe uma conexão direta entre o centro das emoções no cérebro e o córtex gustatório e olfatório, regiões onde os sabores e odores são processados.

Assim como o sabor consegue despertar emoções e sensações, o alimento também possui uma forte conexão com o humor, uma vez que ambos refletem estados emocionais. O romance e a comida, por exemplo, estão ligados intimamente pelo prazer que proporcionam cada um, a sua maneira, mas ambos ativando a área do cérebro responsável por essa sensação.

Você sabe o que significa Mood food?

 

Quem nunca buscou o conforto do chocolate, o estímulo do café ou o poder relaxante de um chá de camomila? Estes comportamentos sintonizam-se com o conceito mood food ou alimentos de humor, que vem ganhando destaque entre os consumidores em busca de compensações na alimentação para um estilo de vida agitado.

Este imenso universo de percepções e sentimentos ainda é pouco explorado, mas na última década, principalmente, o estudo das emoções e do humor associadas aos alimentos vem ganhando força dentro do campo da ciência sensorial. As pesquisas têm procurado entender e desvendar, com maior profundidade, a influência das emoções evocadas pelos alimentos como motivadoras para a escolha de alimentos.

Quais sentimentos os alimentos podem nos proporcionar?

Todo alimento tem um impacto no nosso corpo. Algumas comidas trazem benefícios para nossa vida que jamais imaginaríamos. Veja alguns exemplos:

  • Melancia, abacate, limão, mamão e mexerica: possuem o precursor da serotonina, o triptofano, que regula o humor.
  • Iogurte: é uma fonte de cálcio, que ajuda a diminuir a irritabilidade.
  • Maçã e laranja: as duas frutas são ricas em ácido fólico, sendo importante para controle da depressão. Além disso, a laranja é fonte de vitamina C, responsável por melhorar o funcionamento do sistema nervoso, diminuindo a fadiga e o estresse.
  • Banana e abacate: têm carboidrato, magnésio, potássio e vitamina B6, que produzem energia e diminuem a ansiedade.
  • Ovo: é fonte de tiamina e a niacina (do complexo B), responsáveis por aumentar o bom humor.
  • Castanha-do-Pará, nozes e amêndoas: são fontes de selênio, um antioxidante, que colabora na redução dos sintomas da depressão.
  • Aveia: é um alimento fibroso, que combate a ansiedade e depressão.

Alimentos e personalidade, quais sensações os alimentos podem proporcionar?

 

 

No caso, este registro de experiências prazerosas com a comida é um dos mais identificados fatores emocionais que nos levam a ter relações fortes e duradouras com a comida.

Comida apimentada

Buscar por alimentos apimentados, reflete o desejo de intensidade e emoção. É comum em pessoas que buscam aventuras, se interessam pelo novo. 

Doces

Quem nunca recorreu a um doce como forma de compensação? Pois é. Quem consome muito esses itens, costuma buscar neles uma alegria ou energia. Alimentos doces provocam uma sensação de euforia momentânea.

Salgados

Você é do tipo que sempre precisa acrescentar um pouco mais de sal para sentir que o prato está saboroso? Esse hábito está ligado a pessoas agitadas e ansiosas. Isso porque, o sal ativa a circulação da água no corpo.

Alimentos crocantes

Alimentos crocantes tem muito mais a ver com o som que esses itens produzem durante a mastigação, do que pelo sabor. Sentir a textura desses produtos é uma forma de expressar emoções e, até mesmo, chamar a atenção de alguém. 

Carboidratos

Alimentos macios, como massas, pão e arroz, conferem uma sensação de suavidade e conforto. Por isso, são buscados por pessoas que desejam algum tipo de consolo, proteção ou carinho. É como se esses produtos “abraçassem” a pessoa. 

Alimentos afrodisíacos, o que podem nos proporcionar?

Os alimentos afrodisíacos, como chocolate, pimenta ou canela, possuem nutrientes com propriedades estimulantes e que, por isso, aumentam a produção de hormônios sexuais e melhoram a libido. Além disso, este tipo de alimento também pode trazer a sensação de bem-estar, fazendo com que o apetite sexual seja estimulado tanto em homens como em mulheres.

Alimentos afrodisíacos podem ser ingeridos individualmente ou adicionados nas refeições habituais, pois passam facilmente despercebidos, além de acrescentar também sabor e valor nutritivo às refeições. 

Por fim entendemos que os alimentos podem nos trazer uma série de sensações, conectando momentos, sentimentos e culturas. Por esse motivo a alimentação está totalmente ligada a compartilhar momentos, comemorar, relaxar, criar conexões e relacionamentos.

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