É muito comum que nessa época de início de inverno, as pessoas fiquem mais doentes, isso porque o organismo está se acostumando às novas condições de temperatura. Diante disso, explicaremos para vocês mais duas condições muito comuns provenientes desta nova estação, que são a rinite e a sinusite.
Rinite alérgica
Segundo o IV Consenso Brasileiro sobre Rinites realizado em 2017, no Brasil, cerca de 12,8% das crianças de 6-7 anos e 18% dos adolescentes possuem algum tipo de rinite alérgica.
Causada por irritação ou inflamação da mucosa do nariz, a rinite é uma das doenças alérgicas mais comuns. É uma reação imunológica contra partículas inaladas que são consideradas estranhas pelo seu corpo. Geralmente, os agentes causadores das crises são ácaros existentes na poeira doméstica, pelos de animais, fungos, mofo, pólen, perfume e mudanças bruscas de temperatura.
Os principais sintomas são: espirros, coriza, coceira e entupimento do nariz. Não tem cura, mas possui tratamento. O tratamento é feito com medicamentos e vacinas antialérgicas. Para prevenir-se, é aconselhável manter o ambiente limpo e uma higiene nasal adequada.
Sinusite
A sinusite é uma inflamação da mucosa que reveste os seios da face, estruturas que ficam ao redor das cavidades nasais. Pode ser classificada como aguda, quando os sintomas duram até 3 semanas, ou como crônica, quando os sintomas duram mais de 3 meses.
Na maioria das vezes, acontece por uma infecção viral ou alérgica, por crise de rinite alérgica, e apenas em alguns casos há infecção bacteriana, mas pode ser difícil diferenciar as causas, pois todas provocam sintomas semelhantes como tosse, dor no rosto e secreção nasal.
O tratamento pode ser feito com lavagem nasal abundante com Soro Fisiológico a 0,9%, corticóides orais e tópicos, descongestionantes e antibióticos no caso de infecção bacteriana. Para prevenir a sinusite, o descongestionante nasal pode ser usado por um curto período quando há coriza.
Lembre-se: o médico deve ser procurado para que seja feito o diagnóstico correto e indicado o melhor tratamento para cada caso. Evite sempre a automedicação!
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*Texto escrito pelo médico Guilherme Henrique Wawginiak.