No Brasil, o ano de 2017 começou com uma notícia muito preocupante na área da saúde para toda a população. Em Minas Gerais, um surto de forma silvestre da doença começou em dezembro do ano passado e tornou-se forte em janeiro deste ano. A partir desse momento, espalhou-se para cinco outros estados: Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Tocantins e Rio Grande do Norte.
Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou 292 casos confirmados de febre amarela desde o início do surto no Brasil. O boletim informa que o país teve 97 mortes provenientes da doença. Para se prevenir dessa doença que assombra o país, confira abaixo diversas informações do que você precisa saber sobre a febre amarela.
O que é a febre amarela?
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus chamado flavivirus. Esse vírus vive nos macacos, em mosquitos e também nos seres humanos (quando causam a doença), é possível levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada o quanto antes. Os casos de Febre Amarela no Brasil são classificados em silvestre e urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, porém o que muda é o mosquito transmissor.
No caso de FA silvestre, os mosquitos que transmitem a doença são dos gêneros Haemagogus e Sabethes e os macacos são os principais hospedeiros (macaco → mosquito → homem). Já a FA urbana, o vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti ao picar em um ser humano. A forma de transmissão é semelhante ao da dengue, zika e chikungunya (homem → mosquito → homem), porém ainda não foi notificada no atual surto.
Qual o nível de risco da doença?
Para as pessoas que não foram vacinadas que vivem ou estão visitando áreas onde há transmissão da doença, poderão contrair a febre amarela, independente do sexo e idade. É válido saber que a doença não é contagiosa, ou seja, a transmissão não é feita de pessoa para pessoa. Como falamos anteriormente, a doença é transmitida somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da febre amarela aparecem em média de 3 a 6 dias, após a picada de um mosquito infectado com o vírus, que são: febre, dor de cabeça, dores nas costas, mal-estar em geral, perda de apetite, náuseas e vômitos, tonturas e fraqueza. Em alguns casos mais graves, começam a desenvolver icterícia (uma coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia, dor abdominal, convulsões e insuficiências de múltiplos órgãos.
O que fazer se apresentar os sintomas?
Caso você identifique alguns dos sintomas citados anteriormente, procure de imediato um médico na unidade de saúde mais próxima da sua casa e, além de informar o que está sentindo, diga se viajou ou não para alguma área de risco durante os 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Também informe se tomou a vacina contra a febre amarela e a data.
Qual o tratamento?
O tratamento da febre amarela é direcionada aos sintomas, como a febre, dores, vômitos e entre outros. Não existe um tratamento específico para o vírus.
Como a doença deve ser evitada?
A forma para evitar a febre amarela é através da vacinação. A vacina está disponível no país durante todo o ano, em mais de 35 mil salas de vacinação. Para quem for viajar ao exterior, é necessário estar vacinado. Isso porque alguns países poderão solicitar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), como forma de comprovar a vacinação.
Quem não deve tomar a vacina?
As gestantes, mulheres que estão amamentando crianças até seis meses de idade e pessoas com mais de 60 anos não devem tomar a vacina contra febre amarela. Caso tenha alguma doença crônica ou realiza um tratamento oncológico também não é indicado que tome a vacina, pois através do antídoto pode trazer complicações para o organismo.
Quais os documentos necessários para tomar a vacina?
Para tomar a vacina de febre amarela é indicado que leve junto consigo um documento com foto e a carteira de vacinação.
Previna-se!
Laboratório São Gerônimo – Humanizando Ações, qualificando resultados.