Data de publicação: 06/12/2021 00:00:00
Luta contra a Aids - 5 mitos para nunca repetir
O Laboratório São Gerônimo listou os principais mitos que envolvem a doença para que possamos quebrar barreiras do preconceito e difundir informações de forma correta.
Luta contra a Aids - 5 mitos para nunca repetir
O último mês do ano é marcado pela campanha Dezembro Vermelho, que procura sensibilizar a população sobre prevenção do vírus HIV, fazer o teste para detecção da doença e realizar o tratamento caso o resultado do exame seja positivo. Infelizmente, quem vive com a doença sofre, ainda, muito preconceito e discriminação.
Segundo o programa das Nações Unidas Unaids, 64,1% das pessoas que têm HIV sofreram alguma forma de discriminação, 46,3% ouviram comentários negativos no ambiente social e 41% foram recriminados pela própria família.
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Alguns dados sobre a doença:
Nos últimos anos, a detecção de novos casos tem apresentado queda. Em 2020, foram 690 novos casos registrados no Distrito Federal, além de 96 óbitos. Em 2021, até o momento, foram 581 contaminações confirmadas e 76 óbitos – número que ainda pode sofrer alteração. De 2016 a 2020, foram diagnosticados, em média, 701 casos por ano e, no mesmo período, 306 novos casos de Aids. Já os óbitos por Aids, a média nesses cinco anos foi de 105 óbitos.
Os mitos mais comuns sobre HIV/AIDS
Nós do Laboratório São Gerônimo listamos os principais mitos que envolvem a doença para que possamos quebrar barreiras do preconceito para difundir a informação de forma correta.
1 - HIV e aids são a mesma coisa
Mito. Esta é uma concepção errada e cuidado, pode ser muitas vezes até ofensiva.
HIV é o vírus que pode provocar a aids (Acquired Immune Deficiency Syndrome), que significa síndrome da deficiência imunológica adquirida. Mas, isso leva um tempo para acontecer - que pode variar bastante - desde o momento em que alguém é infectado pelo HIV. Nos anos 80, por falta de informação sobre os tratamentos, a epidemia da AIDS fez muitas vítimas. A boa notícia é que a ciência evoluiu, e hoje, a maioria das pessoas que têm HIV não têm AIDS, graças ao acompanhamento adequado da doença.
Entender e difundir esta diferenciação é um pequeno primeiro passo para ajudar na a campanha dezembro vermelho.
2 - O HIV pode ser transmitido por contatos superficiais
Mito. Contatos como abraços, apertos de mão ou uso dos mesmos utensílios e vaso sanitário não oferecem risco aos não portadores. As únicas maneiras de se contaminar são por via sexual, placentária, pelo compartilhamento de seringas ou pela amamentação. Outras maneiras, menos comuns, mas que também incluem o contato entre fluidos corporais (no caso, o sangue), são a tatuagem e a transfusão sanguínea.
3 - O vírus é transmitido em todas as relações sexuais
Mito. O HIV, apesar de ser um vírus bastante complexo e que é capaz de trazer sérias consequências para a saúde, é perfeitamente controlável nos dias atuais. Sendo assim, pessoas que fazendo o tratamento de maneira adequada não transmitem o vírus por relações sexuais.
O que acontece é que, devido ao tratamento, o vírus se torna “indetectável” nos exames de sangue e dosagens virais. Dessa forma, pessoas portadoras do HIV podem se relacionar com seus parceiros, amamentar seus bebês e levar uma vida completamente normal. É importante entender que além do HIV existem inúmeras DSTs, por isso o uso de preservativos é sempre recomendado.
4 - Pessoas portadoras do vírus não podem ter filhos
Mito. O controle do vírus faz com que as mães portadoras possam, sim, ter filhos de forma segura, sem passar o HIV aos seus bebês. Além do controle viral, são feitos outros tipos de tratamento, como a profilaxia pré-exposição. Quando a gravidez é planejada, o pai do bebê também é tratado, para aumentar as defesas do feto contra esse problema.
5 - Um teste que deu negativo indica a ausência do HIV
Mito. Esse mito também é bastante comum e causa muitos erros nos diagnósticos, já que muitas vezes os próprios pacientes deixam de dar continuidade aos exames médicos para detecção do vírus.
Nosso organismo possui um processo chamado resposta imune, que leva alguns dias para se completar. Dessa forma, muitas vezes, não é possível identificar os anticorpos contra o HIV logo de início, sendo necessário repetir o teste após um mês da exposição à situação de risco.
O Laboratório São Gerônimo alerta a importância de fazer um acompanhamento médico contínuo, por meio do posto de saúde mais viável, plano ou seguro de saúde. Esse passo é essencial para avaliar a evolução clínica de cada paciente em conjunto com a realização de exames e remédios. Além disso, os profissionais de saúde precisam e devem ser vistos como aliados nas tomadas de decisão em busca de uma vida longa e saudável para o paciente.
O preconceito com os portadores do HIV, infelizmente, ainda é muito forte na sociedade, e só pode ser superado por meio da difusão das informações verídicas sobre o vírus. Por isso, não deixe de conscientizar e difundir estas informações para as pessoas ao seu redor.
O Laboratório São Gerônimo realiza o teste de detecção do vírus HIV.Entre em contato conosco pelo WhatsApp, tire suas dúvidas e pré-agende seus exames online com conforto e segurança.
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