Data de publicação: 11/05/2017 00:00:00

O exame para prevenção do câncer de mama

No Brasil e no mundo, o câncer de mama é o tipo que mais causa mortes na população feminina. Em 2014, foram 14.622 mortes no Brasil. Isso devido a muito dos casos serem descobertos tardiamente, quando o tumor já está em uma fase muito avançada e difícil tratamento. Realizar o diagnóstico precoce é a grande chance de precaução das mulheres em relação a doença, pois quanto antes o câncer de mama for descoberto, maiores as chances de realizar um tratamento com sucesso .

Durante o Outubro Rosa, o movimento tem o objetivo de conscientizar a população sobre o câncer de mama, visando orientar algumas dicas de detecção e prevenção da doença, tais como:

Variar a alimentação com frutas, legumes, grão-de-bico, lentilha e entre outros para inibir a chegada de compostos cancerígenos às células;

Não fumar;

Mulheres acima de 40 anos realizar exames de mamografia;

Praticar atividades físicas;

Tomar banho de sol por 10 minutos todos os dias;

Fazer o autoexame e entre outros.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) informa que as mulheres entre 50 a 69 anos devem fazer o exame de mamografia de dois em dois anos. Entretanto, uma parcela das mulheres vêm optando em realizar o teste genético para detectar o risco hereditário do câncer de mama. Essa atitude ficou muito famosa quando a atriz Angelina Jolie, em 2013, resolveu retirar completamente os dois seios após descobrir que seu risco de desenvolver a doença era de 87%.

O que é e como funciona o teste genético?

O teste genético consiste na realização de um exame de sangue que identifica mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 que, ao estarem alterados, podem indicar uma chance muito alta de desenvolver o câncer de mama.

O câncer de mama e o de ovário estão associados a um componente hereditário em 5-10 % dos casos. Este tipo de câncer hereditário se caracteriza por sua incidência a idades jovens, inclusive antes dos 40 anos. A origem desta suscetibilidade reside frequentemente em mutações nos genes BRCA1 e BRCA2.

A presença de mutações em algum destes dois genes é suficiente para que os indivíduos portadores apresentem um risco acumulado maior ao longo da vida para desenvolver câncer de mama e/ou ovário. Foram identificadas mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 em até 30 % dos casos de câncer de mama hereditário. Os pacientes portadores de mutações em BRCA1 ou BRCA2 apresentam um risco para desenvolver câncer de mama ao longo da vida que pode variar entre 45 e 80 %. No caso de câncer de ovário o risco oscila entre 20-40 % para portadoras de mutações em BRCA1 e entre 10-20 % para portadoras de mutações no gene BRCA2. As mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 predispõem além do câncer de mama (inclusive em homens) aos cânceres de ovário, próstata e pâncreas.

O Laboratório São Gerônimo realiza o teste genético, no qual exige uma indicação médica. O resultado sai em aproximadamente 60 dias.

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