Obesidade Infantil: Por que precisamos redobrar a atenção quanto à saúde de crianças e adolescentes?
Como as escolhas diárias de pais e crianças podem ajudar a frear o crescimento do elevado número de crianças e jovens em estado de obesidade.

Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), cerca de uma em dez crianças de até 5 anos está acima do peso esperado para sua idade. Mas este não é o único dado que evidencia esta problemática. 

Segundo a OMS (Organização mundial da saúde), a obesidade infantil tem afetado cerca de 3,1 milhões de crianças menores de 10 anos no País.  Ainda segundo a Fiocruz, cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de obesidade, e oito em cada dez desses adolescentes tendem a se manter obesos durante sua fase adulta.

A pandemia de COVID-19 acelerou em muitos países o quadro de obesidade infantil, afinal, as crianças ficaram mais tempo em casa, sentadas e deitadas, geralmente na frente de uma tela e sem a prática de exercícios físicos. Além disso, a obesidade também pode ser desencadeada por um fator genético ou hormonal, e, por isso existe a importância de visitar o pediatra periodicamente. No Brasil, estudos mostram que 6,4 milhões de crianças vivem com o excesso de peso

Estes dados realmente nos impressionam, né? E é por isso que devemos ficar alertas e desde cedo estabelecer regras e motivar a criação de hábitos saudáveis. 

As mamães que estão grávidas também precisam de cuidados com a alimentação, já que a nutrição inadequada da mãe, o excesso de peso e aleitamento materno de curta duração também podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade na criança. 

Além da obesidade infantil, o sobrepeso também está diretamente relacionado ao início de muitas outras doenças como:

  1. Hipertensão
  2. Colesterol alto
  3. Diabetes. 

É importante reforçarmos estas informações, já que a maioria destas doenças também são frutos de escolhas que fazem parte da nossa vida diária. Nunca é tarde para estabelecer pequenas mudanças que trarão grandes resultados, principalmente a médio e longo prazo.

Foi pensando nisso que o Laboratório São Gerônimo listou alguns hábitos cotidianos que levam as crianças a desenvolverem obesidade.

Consumo em excesso de alimentos gordurosos: Hambúrguer, salgadinho, batatas fritas, bifes passados na manteiga, são apenas alguns exemplos dos verdadeiros vilõess da alimentação infantil. Nestes casos é importante lembrar que as crianças costumam imitar as ações praticadas pelos pais. Se eles têm hábitos alimentares errados, acabam induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito. E não podemos esquecer: Criança saudável não é criança gorda. 

DICA: Os salgadinhos, refrigerantes, biscoitos recheados devem sair de cena e dar mais espaço aos alimentos que já conhecemos bem, como arroz, feijão, legumes e frutas. Beber bastante água, pelo menos 2 litros por dia, ajuda no bom desempenho das funções do organismo. Além disso, o acesso à informação sobre escolhas mais saudáveis para as famílias é muito importante. Por isso,  consulte um profissional, como os nutricionistas, para ajudar a família na introdução de novos hábitos alimentares.

Falta de atividades físicas: A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente para nada. Hoje em dia, devido a violência urbana, as crianças ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam a prática de atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique esconde etc. Isso leva às crianças a passarem horas paradas em frente à um equipamento eletrônico e acompanhadas de um pacote de biscoito ou um sanduíche e refrigerante.

DICA: O estabelecimento de regras e cronogramas com momentos certos para estar em frente às telas, para praticar atividades físicas e se alimentar, ajudam na criação de hábitos mais equilibrados para a saúde da criança.

Ansiedade: Os jovens também são alvos de ansiedade e depressão, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola ou pela tensão do vestibular, entre outros. Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico. Muitos acabam se isolando, fazendo da alimentação uma "fuga"da realidade. DICA: Procure conversar com o seu filho, procure entender as dores e anseios dele. Além disso, neste caso é importante considerar um acompanhamento com profissionais da área, como psicólogos.

Fatores hormonais e genéticos: A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: Excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortizona, os estrógenos etc. Não podemos esquecer que, se os pais estão acima do peso, o risco de a criança desenvolver a doença é alta. 

 DICA: A consulta com o médico da família e a realização de check ups periódicos ajudam no monitoramento e diagnóstico para prevenir e tratar doenças provenientes destes casos.

Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. E não se esqueça que o mais importante é nos sentirmos bem com nós mesmos. Conte com o Laboratório São Gerônimo para realizar seus exames de forma segura, tranquila e com atendimento de excelência.