A Doença de Alzheimer, ou Mal de Alzheimer, é uma doença degenerativa e progressiva que provoca a atrofia do cérebro e que atinge principalmente a população idosa. É uma forma de demência que afeta especificamente a memória, bem como as funções cognitivas e capacidades de realizar tarefas de forma independente.
O Alzheimer afeta os idosos, porém suas causas não estão bem comprovadas. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ), é estimado que no mundo tenha cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença, sendo que no Brasil há mais de 1,2 milhão de casos.
SINTOMAS
A Doença de Alzheimer possui três tipos de fase: leve, moderada e grave. É necessário que você preste atenção nos sintomas mais característicos para identificar essa doença. Confira:
Leve:
- Perda de memória recente;
- Dificuldade para pensar e encontrar palavras;
- Sinais de depressão;
- Atitudes agressivas.
Moderada:
- Dificuldades para realizar atividades do dia a dia (por exemplo, higiene pessoal);
- Esquecimento de nomes de pessoas próximas;
- Aparecimento de alucinações (por exemplo, ouvir vozes, falar e ver pessoas que não estão presentes);
- Dificuldade para se expressar com clareza.
Grave:
- Muita dificuldade para lembrar de parentes, amigos e locais conhecidos;
- Não reconhecer pessoas próximas;
- Dificuldade para se alimentar;
- Aparecimento de incontinência urinária e fecal;
- Incapacidade de locomoção.
DIAGNÓSTICO
Uma das maiores dificuldades para realizar o diagnóstico da Doença de Alzheimer é a aceitação da pessoa em relação a sua demência por consequência normal do envelhecimento.
O médico poderá utilizar exames físicos e neurológicos no paciente. Exames como de reflexo, medida do tônus muscular, coordenação e equilíbrios são comuns de serem realizados.
Exames para verificar a mentalidade e raciocínio também são aplicados, tais como: desenhar um relógio com os ponteiros indicando uma hora específica; seguir três comandos; lembrar e repetir algumas palavras ditas pelo examinador e etc.
TRATAMENTO
O Alzheimer não tem cura. O tratamento é feito a partir do controle dos sintomas e da proteção do paciente em relação à deterioração que a doença acarreta. Os antipsicóticos podem ser recomendados para controlar alguns comportamentos agressivos ou depressivos, garantindo, assim, a sua própria segurança e também das pessoas que estão ao redor.
Observações:
A pessoa que sofre com a Doença de Alzheimer não possui consciência do seu estado, sendo assim, ela precisa de ajuda e assistência das pessoas próximas. A doença que afeta o paciente, reflete também em seus familiares, implicando em responsabilidades emocionais, físicas, e por vezes financeiras. É importante a família organizar um plano de atenção ao paciente, com supervisão, cuidados gerais, acompanhamentos aos médicos, monitoramento e etc.