Quando se fala de saúde da mulher, trata-se das doenças ou condições exclusivas das mulheres ou que envolvem diferenças sexuais particularmente importante para elas.

Essa definição reconhece as crescentes evidências científicas que sustentam um enfoque direcionado para sexo e gênero e expande o conceito de saúde da mulher para além da ênfase tradicional nos órgãos reprodutivos e suas funções.

Com o tempo, a definição passou a incluir uma apreciação acerca do bem-estar e da prevenção, da interdisciplinaridade e da natureza holística da saúde da mulher, da diversidade das mulheres e suas necessidades de saúde ao longo da vida e do papel central das mulheres como pacientes e participantes ativas da própria assistência à saúde que recebem.

O conhecimento básico e a estrutura conceitual são necessários à prestação de uma assistência abrangente a pacientes do sexo feminino de todas as fases da vida como menstruação, idade reprodutiva, fertilidade e gravidez, condições causadoras de maior morbidade e mortalidade, processo de envelhecimento, menopausa e ao declínio dos níveis de estrogênio que acompanha a diminuição da função ovariana, dentre outros.

CÂNCER DE MAMA

Os marcadores tumorais ou marcadores biológicos são macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alteração em sua concentração está relacionado com a gênese e o crescimento de células neoplásicas (câncer).

OUTROS MARCADORES TUMORAIS

 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente entre brasileiras, sendo superado apenas pelo câncer de mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2010, foram registrados mais de 18 mil novos casos, com aproximadamente cinco mil mortes, uma média de 13 mulheres por dia.

Se diagnosticado precocemente, o câncer do colo de útero tem tratamento e cura. De acordo com o Ministério da Saúde, no sistema atual, mais de 70% das pacientes diagnosticadas com a doença apresentam estágios avançados já na primeira consulta, o que limita muito mais a possibilidade de cura. Estima-se que cerca de 40% das brasileiras nunca tenham sido submetidas ao exame de Papanicolau, o que eleva a taxa de mortalidade por esse tipo de câncer entre as mulheres.

O exame Citopatológico Cervical, também conhecido como Papanicolau ou Citologia Convencional, é um dos principais exames destinados ao diagnóstico do câncer do colo do útero. Outro método é a Citologia em Meio Líquido, atualmente reconhecido como o mais moderno para identificação precoce das lesões precursoras do câncer de colo do útero.

A citologia líquida é baseada na automação do método citopatológico convencional, melhorando o desempenho do teste, além de permitir a realização de exames moleculares complementares para identificação do Papilomavírus Humano (HPV) e também realizar testes para detecção de Chamydia trachomatis e Nesseria gonorrhoeae, duas das principais doenças sexualmente transmissíveis que acometem as mulheres, tudo a partir da mesma amostra, o que não é possível em amostras convencionais. 

PERFIL DE EXAMES