Tricomoníase: o que é, sintomas, tramissão, diagnóstico e tratamento

Você percebeu um corrimento com cheiro desagradável, coceira ou dor durante a relação sexual? Esses sinais podem indicar tricomoníase, uma infecção sexualmente transmissível muito comum, mas ainda pouco falada. Assim como outras ISTs, a tricomoníase pode ser silenciosa, especialmente nos homens, o que favorece a transmissão e dificulta o diagnóstico precoce.

Neste conteúdo, você vai entender o que é a tricomoníase, como ela se manifesta, quais exames detectam a infecção e como é feito o tratamento. Acompanhe e tire todas as suas dúvidas com informações confiáveis do Laboratório São Gerônimo.

O que é tricomoníase?

A tricomoníase é uma infecção causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis. Ela afeta principalmente a vagina, o colo do útero e a uretra em mulheres, e a uretra nos homens. 

A transmissão acontece, na maioria das vezes, por meio de relações sexuais sem preservativo.

Embora seja considerada uma infecção comum, a tricomoníase pode passar despercebida por anos, agravando-se com o tempo ou sendo confundida com outras condições ginecológicas, como candidíase ou vaginose bacteriana.

Quais são os sintomas da tricomoníase?

Nem todas as pessoas apresentam sintomas, mas quando eles surgem, podem causar bastante desconforto. Abaixo estão os três principais sintomas da tricomoníase:

1. Corrimento com odor forte

O corrimento vaginal costuma ter cor esverdeada ou amarelada, com cheiro forte e desagradável, semelhante a peixe estragado.

2. Coceira e irritação íntima

A tricomoníase pode causar ardência, vermelhidão e coceira na região genital, afetando o bem-estar e a vida sexual da paciente.

3. Dor ao urinar ou na relação sexual

Sensações de ardência ao urinar ou dor durante o sexo são comuns, devido à inflamação causada pelo protozoário.

Como se pega tricomoníase?

A tricomoníase é transmitida principalmente por relações sexuais desprotegidas — vaginais, anais ou orais — com uma pessoa infectada. O protozoário Trichomonas vaginalis pode estar presente em secreções vaginais ou penianas, mesmo sem sintomas visíveis.

Também há relatos raros de contaminação por meio de toalhas úmidas, roupas íntimas ou objetos contaminados, mas a forma predominante continua sendo a via sexual.

Tricomoníase tem cura?

Sim, a tricomoníase tem cura. Quando diagnosticada corretamente, a infecção pode ser eliminada com uso de antibióticos, geralmente metronidazol ou tinidazol. O tratamento deve ser feito por via oral, com acompanhamento médico e abstinência sexual até a cura total.

É importante que todos os parceiros(as) sexuais também sejam tratados, mesmo que estejam sem sintomas, para evitar reinfecção.

Qual exame detecta tricomoníase?

O diagnóstico da tricomoníase pode ser feito de forma simples em laboratório. Os exames mais utilizados são:

• Exame de secreção vaginal ou uretral
• Exame de urina (em homens e mulheres)
• Testes moleculares (como PCR)

O Laboratório São Gerônimo oferece tecnologia de ponta e equipe especializada para garantir diagnóstico preciso e atendimento humanizado.

Tricomoníase é considerada uma IST?

A tricomoníase é classificada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Ela está entre as ISTs mais comuns do mundo, ao lado da clamídia, gonorreia e sífilis.

Por isso, a tricomoníase deve ser investigada em qualquer caso de corrimento, coceira ou dor na região íntima, mesmo que os sintomas sejam leves ou intermitentes.

Homens têm sintomas de tricomoníase?

Sim, embora menos frequentes, os homens também podem ter sintomas de tricomoníase, como:

• Corrimento peniano leve
• Ardência ao urinar
• Coceira na uretra
• Sensação de incômodo após a relação sexual

Na maioria dos casos, a tricomoníase em homens é assintomática, o que contribui para a transmissão silenciosa da infecção.

Como é feito o tratamento da tricomoníase?

O tratamento da tricomoníase é feito com antibióticos orais — principalmente metronidazol ou tinidazol. O uso pode ser em dose única ou por um período de 5 a 7 dias, dependendo da orientação médica.

Durante o tratamento, recomenda-se:

• Evitar relações sexuais
• Tratar o(a) parceiro(a) ao mesmo tempo
• Não consumir bebidas alcoólicas (em caso de uso de metronidazol)

É essencial seguir todas as orientações para garantir a cura completa da tricomoníase e prevenir complicações.

Tricomoníase pode voltar após o tratamento?

A tricomoníase pode voltar caso haja nova exposição ao protozoário — especial| e o tratamento em conjunto são fundamentais para evitar reinfecçãonb.

Além disso, é possível que a infecção não seja totalmente eliminada se o tratamento for interrompido antes do tempo ou realizado de forma incorreta.

Quais as complicações da tricomoníase?

Se não tratada, a tricomoníase pode levar a:

• Inflamações crônicas na vagina, colo do útero ou uretra
• Aumento do risco de contrair outras ISTs, como HIV
• Complicações na gravidez, como parto prematuro ou baixo peso do bebê
• Infertilidade (em casos raros e prolongados)

Mesmo parecendo uma infecção simples, a tricomoníase precisa de atenção e cuidado profissional.

Tricomoníase pode causar corrimento com mau cheiro?

Um dos sintomas mais característicos da tricomoníase é o corrimento com mau cheiro. Ele geralmente tem coloração esverdeada ou amarelada e odor semelhante a peixe podre. Esse sinal é um alerta para procurar ajuda médica e realizar exames laboratoriais.

É possível ter tricomoníase sem sintomas?

Sim, e esse é um dos maiores desafios no controle da tricomoníase. Muitas pessoas, especialmente homens, não apresentam sintomas. Mesmo assim, continuam transmitindo a infecção sem saber.

É por isso que o diagnóstico precoce, por meio de exames laboratoriais, é tão importante — principalmente após relações desprotegidas ou quando há múltiplos parceiros(as).

Laboratório São Gerônimo

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